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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Ateliê Casa da Sogra

Arte, um instrumento vivo de transformação
Por Cristina Costa l Foto: Cristina Costa 

Situada em Osasco, no bairro Jardim Rochdale, Rua dois, número 11, que o espaço Ateliê Casa da Sogra, do grafiteiro Dingos Del Barco, vem transformando a vida de muitos jovens e crianças do bairro.

Diferente do que se pode imaginar, o ateliê Casa da Sogra, não é apenas um local para se fazer arte, é também um cantinho onde se pode aprender e trocar experiências.

É por meio da arte que o local vem realizando projetos importantes que têm como finalidade não só estimular o potencial artístico de cada um, mas também o acesso a arte para todos.  Além dessas intervenções artísticas, tem também a transformação da paisagem da região, que ficou visualmente linda, com desenhos do grafite, estampados em muros, praças e painéis. 
Os projetos são únicos e inovadores. Vem desde a pintura em latas e telas ao Grafite nas ruas.  

Entre as muitas oficinas, há uma que ganhou maior destaque. São as ações Cine Sogra e o Cine Sogra Kids, que são especialmente destinados aos pais e seus filhos.

Segundo Dingos, o cinema é uma das manifestações artísticas que consegue trabalhar o indivíduo e, principalmente, o coletivo. E foi com base nesta ideologia, que surgiu o objetivo maior desse projeto, que é justamente a questão do convívio social e o diálogo familiar.

“Hoje em dia com a televisão e as redes sociais, as pessoas não praticam mais essa convivência. Eu e minha esposa trabalhamos nessa questão do diálogo com a família. Uma vez passei um filme, que depois o pai queria levar o filho ao cinema”, disse. 

Há uma preocupação do artista, em fazer do local, um espaço que proporcione aos
visitantes e alunos um ambiente agradável e familiar.


O ateliê Casa da Sogra, para quem não conhece, fica debaixo da casa da sogra do fundador, por isso a homenagem à dona Maria, mãe da sua esposa. Já os projetos, em homenagem a um ex-aluno muito especial, o Messias, que morreu devido à uma queda da janela,  com o rosto para o chão, enquanto pichava. 

O espaço é de mais ou menos 40 metros quadrados que foi subdividido em três partes: Sala da Fé, que significa Fabulosa evolução, espaço Luz, que significa Liberdade Urbana e a sala Vê Cores, que é a recepção.  
Hoje, o ateliê atende de 35 a 40 crianças. Não há limites para inscrição. As portas estão sempre abertas para quem quiser visitar e até mesmo fazer parte das oficinas. Sem ajuda de patrocinadores, com aluguel, água, luz e internet para pagar, Dingos mantém seu sonho tirando os gatos de sua casa, a renda dos trabalhos como educador e grafiteiro.






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