Edward Diniz e Sergio Luiz falam sobre a diferença em ser ator e palhaço
Por Catia Reis l Foto: Divulgação
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| Sergio Luiz (a direita) e seu amigo Edward Diniz em umas das apresentações nas ruas de São Paulo |
“O palhaço é inocente, ingênuo e frágil, enxerga as coisas diferentes”. È assim que Sergio Luiz, palhaço e integrante da CIA Peripécias Teatro de Rua, define o seu personagem. Segundo ele, qualquer objeto em que um telespectador tenha, se transforma em várias performances. Para os palhaços a interação com o público é o que faz a diferença.
“O palhaço está sempre disposto a dizer sim, o palhaço nunca nega o jogo, tudo é possível acontecer”, diz Sérgio. É essa a diferença que tanto Sérgio como seu amigo Edward Diniz, também integrante da CIA, acreditam que exista entre o palhaço e o ator. “O ator tem o roteiro e o texto é algo programado, para o palhaço o mais importante é a forma que vai fazer, não necessariamente o que eu vou dizer, mais a forma como vou dizer”, diz Edward.
Ele ainda conclui: “É diferente o trabalho do ator em que eu pego um texto de Shakespeare e vou interpretar, o palhaço faz parte da minha essência, é meu estado de espirito expandido, o essencial do palhaço é mostrar a sua própria dor, seu próprio ridículo”.





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