Desenho com muito humor e simpatia garantido
Por Bélgica Medeiros l Foto: Bélgica Medeiros
Paraibano, o caricatunista, José Filho de 38 anos, está em solo paulista há pouco mais de 15 anos. Mas, há três anos, decidiu fazer parte do time de artistas de rua, da cidade de São Paulo.
Chegou a esse veredicto após ver outras pessoas desenhando por onde passava, "Vim para São Paulo, conheci esse centrão que ainda não tinha conhecido, vi o pessoal desenhando e também quis, então fiquei na rua desenhando" conta.
Há vezes em que Zildo, como assina em suas obras, alcança a marca de 360 caricaturas por dia. O sucesso, além da simpatia e bom humor, que o artista apresenta, deve-se ao fato da sua agilidade e o preço acessível do seu trabalho.
Quando morava na Paraíba, Zildo tinha um pequeno Ateliê onde fazia seus desenhos e outros artesanatos para vender, mas aqui em São Paulo, ainda não conseguiu montar um espaço próprio e utiliza a rede social Facebook para mostrar sua arte e conquistar novos clientes.
Como vive apenas de sua arte, ele participa de outros eventos fora dos limites da rua, "Na Paraíba, eu desenhava em casa porque tinha um pequeno ateliê, aqui em São Paulo o meu ateliê é o Facebook, mostro e apresento minha arte por lá. Vou em eventos, batizados e casamentos. Menos em velório, Deus me livre" brinca.
Como vive apenas de sua arte, ele participa de outros eventos fora dos limites da rua, "Na Paraíba, eu desenhava em casa porque tinha um pequeno ateliê, aqui em São Paulo o meu ateliê é o Facebook, mostro e apresento minha arte por lá. Vou em eventos, batizados e casamentos. Menos em velório, Deus me livre" brinca.
A habilidade de desenhar, aprendeu em cursos básicos, porém, a prática e a agilidade foi na rua "Sou autodidata, mas fiz alguns cursos. A prática, o conhecimento, só dá para adquirir na rua. Fiz um pequeno curso, juntei com o dom e a capacidade de aprender algo, meti a cara na rua, e é só sucesso" comenta.
No dia a dia chega às 7 horas da manhã para garantir o seu espaço, mas, às vezes, há pessoas novas chegando para mostrar a arte delas e acabam ocupando o lugar dele "No meu caso eu chego, mas se tem uma pessoa no meu lugar, eu converso para tentar ficar no meu ponto. Se ela não quiser sair, eu respeito, eu que cheguei tarde. Aqui não tem ponto marcado, não tem licenciamento para todo mundo ter o seu lugar fixo" declara.
Nunca chegou a brigar com ninguém "Na rua, todos os artistas são uma grande família, e dá para resolver essas situações na conversa, sem maiores problemas" diz.
Confira Zildo desenhando:
Confira Zildo desenhando:
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